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Amar enquanto podemos

"Sem reservas, foi assim que me entreguei a ti há tantos anos, entravas e largavas logo a mala de cobra ou de crocodilo, sei lá, corrias para o sofá branco onde invariavelmente eu estava pousado à tua espera, sim, pousado como um pássaro no ninho. E sabias tanto de mim que bastavam minutos para a pele se fazer mole e o corpo se fazer rio, caramba ainda não acredito que foste assim, sem eu te poder dar a mão." in Não te esqueças de sentir.

Começa assim uma das histórias de sentir que escrevi para o livro. Talvez alguns já a conheçam inteira pois acompanhou a publicação do post com o anúncio de que tinha vencido um campeonato de escrita, vitória para a qual trabalhei meses a fio enfrentando a cada segunda-feira à noite, dia de resultados semanais da votação dos júris, grandes alegrias e imensas frustrações, momentos de "vais conseguir" e outros de profunda certeza que não ia conseguir porra nenhuma, afinal havia a concurso gente que escrevia tão bem. Bem, certo é que contra os meus agoiros e mil inseguranças, aconteceu :) e esta história foi a que escolhi para marcar essa hora. Porquê esta e não outra, já que escrevi perto de 50 e gosto tanto de todas? Na verdade nem sei bem, mas acho que é porque fala de aproveitar o tempo que temos, porque diz que se um dia vamos perder a guerra devemos enfrentar cada batalha sendo melhores, rindo mais, abraçando muito, ganhando momentos e amando para além da conta. Vivendo, apesar das obrigações, do trabalho, dos compromissos. Não é uma história feliz mas é uma história de um amor que foi feliz. Espero que gostem.


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